O tratamento da pessoa com diabetes tem como objetivo o seu controlo glicémico, isto é, a obtenção de valores de açúcar no sangue dentro dos padrões recomendados. Enquanto para algumas pessoas este objetivo pode ser alcançado com dieta e exercício físico, para outras é necessário recorrer a medicação oral e/ou a insulina.
Este projeto educativo nasce da necessidade de informar a população em geral e, em particular, a pessoa com diabetes, sobre a insulinoterapira, sendo composto por uma série de vídeos elaborados em parceria com profissionais de saúde.
O primeiro é dedicado inteiramente à insulina, desmistificando alguns aspetos sobre a mesma. Veja este vídeo com a Enfermeira Especialista Ana Cristina Paiva.
A insulina é uma hormona produzida pelo pâncreas,
um órgão situado junto do estômago.
A insulina permite que a glicose (ou açúcar), em circulação no sangue, seja utilizada pelas células do organismo. As células precisam de glicose, porque é dela que retiram a energia necessária para o desempenho das suas funções. Quando o pâncreas não consegue produzir insulina, ou a produz em quantidade insuficiente, a glicose acumula-se na corrente sanguínea, provocando hiperglicemias (picos de açúcar no sangue).
Existem dois tipos de diabetes: a diabetes
tipo 1 e a diabetes tipo 2.
No caso da diabetes tipo 1, o pâncreas deixa totalmente de produzir insulina. As pessoas diagnosticadas com diabetes tipo 1 devem dar início a um tratamento com insulina, de imediato, para colmatar esta falta e evitar assim as comorbilidades que podem estar associadas a esta patologia, a longo prazo.
Já a diabetes tipo 2 pode ocorrer por duas causas:
• diminuição da capacidade de produção de insulina pelo pâncreas;
• diminuição da capacidade das células no reconhecimento da insulina.
Juntamente com este diagnóstico devem ser implementadas alterações no estilo de vida, medicação oral e/ou insulina, se for necessário, para que os níveis glicémicos se mantenham dentro dos parâmetros recomendados.
Sim, nem todas as insulinas são iguais. Existem vários tipos, umas de ação mais rápida e outras de ação mais lenta, dependendo do tempo que demoram a fazer o seu efeito, do tempo decorrido até atingirem a sua atividade ótima e da sua duração no organismo. Por vezes, podem ser combinadas entre si, cabendo ao médico e à restante equipa de saúde determinar qual o melhor esquema a seguir, para cada situação específica.
Para mais informações consulte a sua equipa de saúde.